Hoje vamos conversar sobre o processo de comunicação dirigida ao consumo e como este fenômeno impactou a sociedade contemporânea.

No século XVIII, observamos mudanças nos atributos simbólicos dos bens de consumo, e com isso, o status do indivíduo pela ostentação do objeto. O repertório de bens ligados ao indivíduo conferia a sua posição social e pela qualidade dos mesmos, eram reconhecidos por pertencer a uma classe: alta, burguesa, aristocrática, monárquica, etc. Quando Madame Pompadour lançava uma coleção de porcelana Sèvres, a coleção se esgotava em poucas semanas. Atenta a este comportamento, a empresa a presenteava com os lançamentos de forma que incrementasse suas vendas. Este processo de associação ou “colab” perdura até os dias de hoje. Nem sempre tudo que é novo carrega valor agregado. Moda não é tendência. A moda é micro tendência.  Por exemplo: a cor do ano lançada por uma empresa de tintas é referente aquele período de 365 dias. No próximo ano, será lançada a nova cor e assim por diante. Assim como na época de Pompadour, as porcelanas do ano faziam sucesso e os aristocratas da corte de Luís XV competiam pela posição de vanguarda perante seus pares.

Com o advento da Revolução Industrial, houve transformação dos meios de produção de artesanais para industriais. As cidades cresciam vertiginosamente e a demanda por bens, nas mais diversas categorias, aumentava vertiginosamente. Com isso, observa-se uma sociedade de consumo pouco exigente motivada até pela pouca disponibilidade financeira. As classes mais abastadas ainda preferiam objetos mais trabalhados e artesanais, realizados por artistas, pois tudo que era industrializado era considerado de péssima qualidade, frágeis e comuns.

Apesar das profundas mudanças, das novas estruturas sociais, alguns valores e conceitos chegam ao século XX. Segundo Ricardo Ramos (1989), as ferramentas de convencimento já existiam desde os mercados da antiguidade. A construção de argumentos passava desde um reclame (reclamar é anunciar produtos em voz alta) chegando até as mídias impressas. O que era escrito e ilustrado representava uma projeção que superava a mera imagem do produto, ou seja, o consumidor daquele produto estaria sonhando com contextos os quais muitas vezes somente residiam na sua imaginação ou até numa remota pretensão. É o caso da propaganda do Ford Maverick 4 cilindros. Não foi um carro desenhado e desenvolvido para este propósito, assim como para as pistas de Interlagos (1973), onde Emerson Fittipaldi realiza uma avaliação. A lista de vantagens….bem…. naquela época não havia o Código do Consumidor, o PROCOM e o IDEC. Juntavam-se a isso, a televisão reforçando as peças publicitárias da mídia impressa.

Sabemos que em pleno século XXI, alguns comportamentos de consumo sobrevivem. Não raro, temos notícias na mídia sobre o endividamento pessoal: foi por necessidade ou por aparência? Não temos pesquisas suficientes para afirmar uma ou outra.

Sob o ponto de vista da comunicação, a Internet é a protagonista de grandes transformações mundiais. Ultrapassou a função de repositório de informações (web 1,0) para se tornar um meio de mão dupla permitindo que o consumidor interagisse de forma autoral.

No século XX I, smartphones, Internet de alta velocidade, Tik Tok, Meta, Youtube, assistentes virtuais, blogs (e blogueiras) e as redes sociais exercem profundas influências na sociedade de consumo. Os formadores de opinião não são apenas pessoas, mas muitas vezes entidades construídas por algoritmos, com nascimento e queda quase que instantâneos e amealhando milhares de seguidores por semana. O Marketing de Influência não é novidade, pois pode ser definido como um conjunto de estratégias de comunicação dirigida para um certo público e associando aos influenciadores. Madame Pompadour foi influenciadora na corte de Luís XV. A questão é que agora não se trata de uma ou mais cortes da Europa, mas de uma aldeia global como definia McLuhan. Caiu na rede, não há muralhas nem distâncias. Tudo é compartilhado em segundos. Na verdade, ainda vamos ver muitas transformações pela frente, principalmente no trinômio: fãs, influenciadores e marca. Estudos do Imperial College avançam e o Portal de Tendências acompanha, sinaliza, recomenda e realiza projetos atrelados ao futuro e ao espírito do tempo (zeitgeist).

Referências:

RAMOS, R. 200 anos de Propaganda no Brasil. São Paulo: M e M. 1989

Propaganda do Maverick – Reprodução Google. Disponível em

http://jckronbauer.blogspot.com/2010/03/ford-maverick-um-dia-voce-vai-descobrir.html. Acessado em 27  jul 2022

Emerson Fittipaldi testa o FORD MAVERICK em Interlagos SP 1973 GRABBER MAVERICK GT BRASIL BRAZIL. Disponível em :

https://www.youtube.com/watch?v=3j6GhHIKv-Q  Acessado em 27 jul 2022.

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  • ÚLTIMAS VAGAS para o curso CMF: A Essência das Cores. 

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Curso Profissional de 60h para Arquitetos e Designers
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  • Bem-estar emocional

Os estímulos sensoriais são os elementos percebidos pelos sentidos e que influenciam a forma de como vivenciamos um ambiente.
No design de interiores e na arquitetura, criar um equilíbrio sensorial envolve combinar de forma intencional cores, iluminação, materiais e acabamentos para atingir objetivos emocionais e funcionais específicos. Um projeto bem-sucedido não apenas agrada esteticamente, mas também gera conforto, reduz o estresse e proporciona experiências positivas para os usuários.

Conheça o inventário de cores, metodologia para conhecer os atributos positivos e negativos de uma cor para o usuário. Está descrito em detalhes no livro CMF: A ESSÊNCIA DAS CORES.

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O CMF Design, tal como conhecemos hoje, é bem diferente daquele estudado de forma analítica com conceitos separados no tradicional curso de design industrial. O conceito pode ser novo para muitos, mas a sua sistematização nasceu na Bauhaus. No final do século XX, muitas empresas internacionais assumiram a liderança na criação da sua própria equipe de designers de CMF. 
O CMF acrescido da neurociência contribui para a inovação no design do produto e na arquitetura. Uma especificação CMF incorreta gera prejuízos incalculáveis para a indústria. Portanto, CMF não é poesia, apesar de considerarmos a estética como um dos pilares. 
O valor e a importância de estudar o design sob a perspectiva do CMF é que promove uma análise interdisciplinar aliada à fabricação e, principalmente na proposição de conceitos que fortaleçam a sustentabilidade. 

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Já recebemos times de diversas empresas brasileiras e multinacionais. Como tem aulas ao vivo, o network e a interação entre colegas ocorre naturalmente. Além disso, você receberá o livro impresso CMF: A Essência das Cores e um kit materiais exclusivos para que a sua experiência seja enriquecedora.
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